Olá, viajantes!
Hoje o papo é rápido. Vamos tirar as dúvidas de quem quer saber se vale a pena alugar um carro em Roma.
Como chegar em Roma?
Depende:
- Se você estiver chegando do Brasil, a melhor maneira é com um voo cujo destino final seja Roma.
- Se você estiver vindo de outro país da Europa ou mesmo de outra cidade da Itália, talvez a resposta seja trem ou carro.
Qual o melhor aeroporto de Roma?
Roma possui dois aeroportos: o Fiumicino e o Ciampino.
- O primeiro, Fiumicino, é gigantesco, com alguns terminais e uma parte bem novinha, recém ampliada. É o aeroporto mais movimentado da Itália, que recebe mais de 40 milhões de viajantes por ano;
- O segundo, Ciampino, é menor e atende a voos menores e a companhias geralmente de baixo custo, as low cost, como a Ryanair.
Vale à pena alugar carro em Roma?
Sim, vale a pena alugar um carro em Roma se você:
- Estiver planejando viajar em grandes distâncias dentro da Itália, com uma agenda bem flexível, sem estar preso em horários, partidas com hora marcada e gostar de muita independência no roteiro;
- Gostar de dirigir e quiser experimentar a sensação das auto estradas italianas. Super lindas e bem conservadas, com toda a infraestrutura que você precisa para viajar com conforto e segurança;
- Quiser cruzar a Itália de modo bem rápido, sem pegar avião;
- Tiver em mãos a PID (permissão internacional para dirigir) pois muitas locadoras da Itália não aceitam a CNH do Brasil, se não estiver acompanhada da PID. – Veja bem, não estou dizendo que são todas, mas em Florença por exemplo, eu – pessoalmente – tive esta experiência de precisar da PID (em 2017);
- Planejar se enfiar nos miolos da Itália, onde as cidadezinhas são lindíssimas, como que saídas de um conto de fadas. Por ali, geralmente, o tempo passa em outra velocidade, e só tendo um carro para você sentir a leveza do interior e poder viver como se fosse um morador local por uns dias;
- Preferir uma experiência diferente, como se hospedar em um chalé nas montanhas do Prosecco, no Vêneto. Aproveitar os passeios locais, indo e vindo de lugares cada dia mais apaixonantes;
- Gostar de ficar hospedado longe dos grandes centros e preferir experiências mais únicas, como uma hospedagem em um castelo, por exemplo;
- Não se importar de gastar uma graninha boa com pedágios. Eles são super caros na Itália;
- Por outro lado, se quiser economizar estando em mais pessoas. Geralmente, com três ou mais viajantes, a conta de viajar de carro é sempre menor do que com outros meios (avião, trem e/ou ônibus);
- Não se importar em inserir o planejamento do estacionamento em seu roteiro. Esse é um ponto que pode ser uma pedra no seu sapato, se você decidir alugar um carro em Roma;
- Gostar de traçar rotas e – de preferência – tiver uma pessoa junto que possa ser um bom navegador. Em dupla, costuma ser mais eficiente na hora de colocar as rotas do GPS para funcionar;
- Não se importar com os riscos assumidos: pequenos contratempos como um pneu furado, ou uma pane na bateria, ou uma multa de trânsito. Excesso de pedágios, abastecimento antes de devolver e coisas do gênero.
E ainda, o maior inconveniente que você poderia ter em uma viagem é descobrir que seu carro foi arrombado e todos os seus pertences foram roubados.
Aconteceu comigo e infelizmente Isso é muito comum em Roma. Você precisa ler estas 30 dicas para não ser roubado em Roma.
Não, não vale a pena alugar um carro em Roma se você:
- Estiver com tempo curto e precisar encaixar muitas cidades mais famosas em seu roteiro. Exemplo: Roma, Florença, Veneza e Milão em uma mesma viagem;
- Quiser relaxar sem precisar se preocupar em descansar para pegar no volante para seguir viagem em segurança;
- Quiser aproveitar para descansar durante o trajeto da viagem. Afinal, é super gostoso apreciar a paisagem sem pensar em logística e horas de estrada;
- Não quiser nem pensar na palavra estacionamento. Ele é uma tortura em cidades como estas já mencionadas;
- Gostar de hospedagem na cara do gol. Ou seja, se você preferir se hospedar dentro dos centros históricos, pertinho das atrações. Os carros – geralmente – não podem nem entrar na parte antiga da cidade;
- Gostar de percorrer o roteiro a pé, sem se preocupar com o rotativo do faixa azul que está vencendo a hora e nem quiser saber quanto custa os pedágios;
- Não gostar do stress de dirigir no exterior, se preocupando com estradas, pedágios, limite de velocidade, leitura de placas e tal;
- Não se importar em esperar um táxi aparecer, ou ter que chamar um Uber na hora de ir embora pra casa;
- Não for fã de mapas, de rotas, de traçar o melhor caminho, se preocupar com o abastecimento do carro e o risco – pneu furado, carro furtado, pane de bateria – que envolve um carro alugado;
- Não quiser nem saber de burocracias das locadoras: depósito de segurança, bloqueio do cartão de crédito, PID atualizada, seguro parcial, seguro completo, completar tanque de combustível, devolver carro limpo e demais chatices que envolvem as locações de carro;
- Quiser experimentar a conexão entre as cidades italianas, com trens passando por cenários lindíssimos, mesmo que demore um pouco mais que demoraria se a viagem fosse de carro;
- Não se importar em inserir um ou outro deslocamento de ônibus, caso não encontre um trem que esteja com data/hora favorável ao seu roteiro.
Bom, é isso! Alugar carro em Roma – e em outras cidades da Europa – tem suas vantagens e suas desvantagens.
Em qual time você joga?
Eu adoro jogar no time do carro alugado, mas – confesso que – estou repensando isso para as próximas viagens.
Espero que tenham gostado de pensar em todos estes cenários.
Obrigada pela leitura, e até a próxima!